Odete Ferreira (Amirgã) leu este meu artigo e acrescentou-lhe a sábia e deliciosa sobremesa que ora vos sirvo:
“À minha geração doía o camuflado das fardas, na despedida. À minha geração quase morreram os olhos com as letras miúdas dos aerogramas. Na minha geração, mães, irmãs, mulheres, souberam de cor a África estropiada, moribunda. Na minha geração, muitas mulheres amadrinharam afilhados que explodiram na picada. Na minha geração, muitas mulheres foram o barco em que os seus homens regressaram.” (Amirgã, na caixa de comentários do post)
Post 703 (Imagem daqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário