19 de janeiro de 2008

Dormindo com o “inimigo” (2)

Vou tomar a liberdade, se me permitirem, de, pela primeira vez, repetir um post já antigo do “Tralapraki”. Esse post volta a fazer algum sentido, servindo até de exegese ao documento que aqui insiro.
“A instituição escolar não pode passar a vida a queixar-se de que a outra instituição (a familiar) não está a cumprir a sua quota-parte na educação dos jovens. Todos sabemos que, no momento estranho que vivemos, essa ausência e omissão dos pais é um fenómeno recorrente e consumado, se observado através da janela das generalidades. Estas duas instituições, embora teoricamente irmanadas no projecto educativo dos jovens, colidem mais vezes do que pactuam, obstruem-se mais do que se harmonizam, contendem mais do que cooperam na materialização dos fins últimos da educação. A imisção destas duas instituições pode conduzir, no limite, a um verdadeiro caos educativo, que tem vindo a alastrar na razão directa da intimidade do seu namoro...”

In Tralapraki, 04 04 07.

3 comentários:

Maria Arvore disse...

É costume dizer-se que o exemplo vem de cima e como o governo é o primeiro a desautorizar e a desrespeitar os professores porque carga de água farão simples cidadãos de forma diferente?... ;)

Depois, se o que se exige aos cidadãos deste país é que ponham o seu trabalho antes de tudo e que a família é até prejudicial para o efeito, e se difunde a ideia de que os professores são uns criados para servir os pais nesse processo, a soma disto só ser um conflito entre pais e professores que piora a educação dos jovens.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
joao de miranda m. disse...

Curioso. Não me lembro de ter removido comentário nenhum. Acho que o Blogger passou-se dos carretos...