A instituição escolar não pode passar a vida a queixar-se de que a outra instituição (a familiar) não está a cumprir a sua quota-parte na educação dos jovens. Todos sabemos que, no momento estranho que vivemos, essa ausência e omissão dos pais é um fenómeno recorrente e consumado, se observado através da janela das generalidades. Estas duas instituições, embora teoricamente irmanadas no projecto educativo dos jovens, colidem mais vezes do que pactuam, obstruem-se mais do que se harmonizam, contendem mais do que cooperam na materialização dos fins últimos da educação. A imisção destas duas instituições pode conduzir, no limite, a um verdadeiro caos educativo, que tem vindo a alastrar na razão directa da intimidade do seu namoro...
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