A maior parte de nós bloga porque quer mostrar que sabe escrever e anseia pelo aplauso colectivo. E o curioso é que esta parte maior quer, portanto, mostrar que sabe fazer uma coisa que, na verdade, não sabe. Porém, esta maioria está convencida de que o sabe fazer e isso é um dos piores serviços que pode prestar a uma dada colectividade. Esse serviço é tão mau quanto o é a renúncia ou a coibição de o fazer por um indivíduo que, claramente, o sabe.
Os primeiros, curiosamente, recebem aplausos de que não se conhece a razão, mas deve ser a mesma pela qual os recebem os estudantes que não estudam, os professores que não ensinam, os cantores que não cantam, os músicos que não tocam, os pintores que não pintam, os escritores que não escrevem, os actores que não representam, os políticos que não governam, os bailarinos que não dançam e os funâmbulos que não cospem fogo.
Por outro lado, os que não blogam o que eventualmente sabem, e egoistamente o escondem, são aplaudidos pela sua profunda humildade e modéstia desmedida…
A sociedade está ávida de ovação. É uma sociedade claphandomaníaca.
Os primeiros, curiosamente, recebem aplausos de que não se conhece a razão, mas deve ser a mesma pela qual os recebem os estudantes que não estudam, os professores que não ensinam, os cantores que não cantam, os músicos que não tocam, os pintores que não pintam, os escritores que não escrevem, os actores que não representam, os políticos que não governam, os bailarinos que não dançam e os funâmbulos que não cospem fogo.
Por outro lado, os que não blogam o que eventualmente sabem, e egoistamente o escondem, são aplaudidos pela sua profunda humildade e modéstia desmedida…
A sociedade está ávida de ovação. É uma sociedade claphandomaníaca.
1 comentário:
Tah certo Joao, concordo com vc em genero, numero e grau.
O que ce faz nessa vida visa o applause
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