16 de janeiro de 2008

canhoto até mais não...

bússola Sou, declaradamente, um aprendente oficioso.

Presto culto ao informal e ao desorganizado. Abomino os aprenderes hierarquizados, oficiais, metodizados, sistémicos.

É nas conversas avulso que me encontro e que respiro. É na atenção que presto a quem sabe que me valorizo. Foi na leitura de livres-pensadores que me realizei. 

Aprendi sempre alguma coisa relevante e bela com os autores não programáticos, com os filmes underground, com os livros proibidos, com os programas de televisão massivamente desacreditados.

Raramente sabichões enfatuados e fariseus regulamentares se dignaram ter comigo a paciência e a clareza necessárias para que com eles aprendesse alguma coisa de absolutamente estimável. 

(Não deixa de ser curioso e creio dever retomar esta matéria num momento ulterior...)

(Imagem retirada daqui)

2 comentários:

Maria Arvore disse...

Quem se acha com poder ganha o medo de o perder e repete-se sem novidade e sempre ocultando parte ou aquilo que pensa que pode facilitar aos outros tomarem o seu lugar.

Mas assim como a terra gira mesmo no tempo em que diziam que não, há sempre coisas novas que nos surgem ao olhar. Não é no nosso olhar que está o poder de transformar as coisas?... :)

joao de miranda m. disse...

Sábias palavras.
Abraço.