Sou, declaradamente, um aprendente oficioso.
Presto culto ao informal e ao desorganizado. Abomino os aprenderes hierarquizados, oficiais, metodizados, sistémicos.
É nas conversas avulso que me encontro e que respiro. É na atenção que presto a quem sabe que me valorizo. Foi na leitura de livres-pensadores que me realizei.
Aprendi sempre alguma coisa relevante e bela com os autores não programáticos, com os filmes underground, com os livros proibidos, com os programas de televisão massivamente desacreditados.
Raramente sabichões enfatuados e fariseus regulamentares se dignaram ter comigo a paciência e a clareza necessárias para que com eles aprendesse alguma coisa de absolutamente estimável.
(Não deixa de ser curioso e creio dever retomar esta matéria num momento ulterior...)
2 comentários:
Quem se acha com poder ganha o medo de o perder e repete-se sem novidade e sempre ocultando parte ou aquilo que pensa que pode facilitar aos outros tomarem o seu lugar.
Mas assim como a terra gira mesmo no tempo em que diziam que não, há sempre coisas novas que nos surgem ao olhar. Não é no nosso olhar que está o poder de transformar as coisas?... :)
Sábias palavras.
Abraço.
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