Estamos de novo em plena monda avaliativa. O ano passado não houve. Deve ter sido por isso que o ano correu tão mal e que o país se afundou desmesuradamente. Está visto que basta um ano sem avaliação docente, para que o país despenque e descarrile de modo inexorável. Ah, mas este ano, não. Este ano tudo voltou ao seu lugar, os professores serão de novo eficaz e cortesmente (lê-se cortêsmente) avaliados, a paz embrulhará todos nós no mesmo absoluto lençol branco, as questões do médio oriente e da Tunísia serão resolvidas a contento, não haverá mais desemprego, nem sujeição escandalosa, nem desumana humilhação de quem procura trabalhar e ser honesto, nem haverá mais conquista, não, navegar não é preciso, viver é preciso, etc. etc. (Ivan Lins)… E tudo porque regressou benfazeja a tão dilecta avaliação docente.
E, apesar de tudo isto, ainda se levanta um tipo qualquer (no caso Paulo Guinote) que ainda não percebeu que reflectir sobre a avaliação docente é crime e, pior que isso, pode contaminar de esquisitice uma sociedade inteira que há muito deixou de pensar.
Vejam só que o autor d’A Educação do Meu Umbigo afirma, a propósito de um simples item sobre avaliação do trabalho cooperativo, não ser capaz de o preencher. Primeiro, subverte tudo, declarando que, em seu entender, não colaborar no trabalho do Grupo Disciplinar pode, inclusivamente, ser uma vantagem que ele estimaria observar em muitos dos seus pares. Caramba, meu, endoudeceste? (Para ser honesto, há muito que penso desse modo. Mas, com os diabos, um só doido, travesso e solitário, é perfeitamente absorvível pela confraria, ao passo que dois já pode não o ser tão facilmente.)
Agora, Paulo, essa de afirmar que não sabe como avaliar esse parâmetro já é demais! Oh homem de Deus, aquilo tem uns quadradinhos numa escala de 1 a 10. É só colocar o xis num deles. Percebeu?
Simples e imprescindível. (Ou será antes inevitável?)
(Imagem daqui) post 684
1 comentário:
eheheheheh... muito bom :)
Enviar um comentário