…e, no entanto, ou por isso mesmo, eu, que sou docente, não me importaria de ser avaliado por este homem. Nele confio. Em muitos dos meus colegas de profissão, nem tanto...
“(…) Ao contrário da convicção dos responsáveis pela área da Educação, considera-se que não é legítimo subordinar, mesmo que em parte, a avaliação do desempenho dos professores e a sua progressão na carreira, ao sucesso dos alunos e ao abandono escolar (Decreto Regulamentar nº 2/2008, Artigo 8º, ponto 1, alínea b), desprezando-se uma enormidade de variáveis e de condicionantes que escapam ao controlo e à responsabilidade do professor, tendo em conta a dificuldade fáctica em ponderar, objectivamente, a diversidade e a incomparabilidade de casos e situações. Desta forma, criam-se condições desiguais entre professores. (…)”
“(…) É, pois, perante todos estes argumentos que o Conselho Pedagógico toma a decisão de suspender a sua participação em toda e qualquer iniciativa relacionada com a avaliação do desempenho à luz do novo Modelo de Avaliação do Desempenho na defesa da qualidade do ensino e do prestígio da escola” (…)
Extracto de um texto de José Carlos Lopes (Representante dos Não Docentes no Conselho Pedagógico do Agrupamento de Escolas de Ovar)
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(Imagem daqui)
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