Sexta-feira foi o dia de me chatear. O almoço não tinha sido nenhuma maravilha. E depois aquilo… Já deveria saber que a Dra Maria Coisa de Andrade e Bosta me cai sempre mal depois do almoço. Sobremesa de lascar, amigos, de lascar… E lá estava ela, tresandando a uma pontualidade servil, especada na sala de professores, rodeada por velha cutelaria de aço pardo, colher e faca atentas, solícitas, aquiescentes, burras, burras. Lá estava ela, proeminente como um bolo de bolacha. E falava. Falava de como avaliar os colegas, de como ser rigorosa e séria nessa nobilíssima tarefa, e de bolachas...
Tive que a subtrair ao meu enfado, desmantelando-a, embrulhando-a logo ali num guardanapo de pura indiferença.
(Só não a atirei pela sanita porque iria entupir a única verdadeira evasão do lixo que este prédio acolhe…)
(Imagem daqui)
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