José Gil, no Radar Ensaio (Visão, 2 de Outubro de 2008), fala assim da domesticação dos professores: “Assim começa a interiorização da obediência (e, um dia, do amor à servidão). (…) São técnicas terríveis de dominação, de castração e de esmagamento e de fabricação de subjectividades obedientes.”
José Gil tem toda a razão. Os professores foram domesticados. (Também o meu burro o foi. Mas foi no exacto momento em que o dei por irredutivelmente manso que levei dele o maior coice da minha vida. Inesperado e demolidor, tanto quanto o pode ser um coice colectivo de 200.000 patas domesticadas.)
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