Professor em dissonância cognitiva
Que mais poderá acontecer ao intelecto andragonista deste dito professor, quando se vê, como pedagogo, perante um bando de aprendizes, cujos níveis de inteligência, de educação e de interesse são bastante contraditórios mas muito baixos?
A motivação deste pedagogo é muito desconfortável. Daí tentar recorrer a outros métodos ou atitudes, passando a ser um professor em dissonância.
Mas, se a sua dissonância lhe dá para ser reparista, pode encontrar métodos inadequados perante as correntes actuais e espetar um chapadão e um abanão na educação do receptor.
E que acontece? Terá sobre si toda a atenção da “sociedade civil” e escolar e será crucificado e julgado como energúmeno. Felizmente, este docente está a entrar na vertente funcionalista e muda de métodos para atingir os resultados desejados. Certamente deixa que tudo corra, aplica com veemência todas as grelhas (inclusive a da Autonomia, conforme informação do Rogério, só o gato mia, pois auto não mia).
É claro que, no percurso deste Professor, as diferentes fases (andragonista, pedagogo, funcionalista) lhe dão o gabarito e o nível de catedrático…
É preciso muito esforço e paciência para ser… um deles, ou aceite por ela.
Zé Coimbra
1 comentário:
Agradeço que coloque o meu link creditado na caricatura.
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