Desidério Murcho edita “Crítica”, uma revista online sobre assuntos de enorme pertinência para Alunos, Professores e Investigadores, sobretudo na área da Filosofia, mas não só.
Deparando-se-me, naquele site, um conjunto de textos sobre educação em geral, (que previ poderem ensinar-me alguma coisa) cliquei. Mas de imediato me surgiu uma caixa de diálogo a pedir a senha. Fui ver de que tipo eram as subscrições na “Crítica” e logo fui informado dos preços. É assim. Trata-se de pagar para ver. A cultura não é de borla na Internet, nem em lugar nenhum. Servem-nos umas migalhas, para aguçar o apetite, mas se quisermos mais, há que pagar. A cultura embarca também no marketing mais virulento. Tristemente aprendi que já muito poucos esturricam os miolos a produzir um texto belo ou um produto meritório, útil, esclarecido, para depois o disponibilizar, graciosamente, ao público interessado. Confesso que não estava à espera. E detestei o facto. Imaginei que a máxima de Adriano “compra pão e vinho mas rouba uma flor, tudo o que é belo não é de vender”, ainda fizesse sentido no actual estado de coisas. Mas não...
Deparando-se-me, naquele site, um conjunto de textos sobre educação em geral, (que previ poderem ensinar-me alguma coisa) cliquei. Mas de imediato me surgiu uma caixa de diálogo a pedir a senha. Fui ver de que tipo eram as subscrições na “Crítica” e logo fui informado dos preços. É assim. Trata-se de pagar para ver. A cultura não é de borla na Internet, nem em lugar nenhum. Servem-nos umas migalhas, para aguçar o apetite, mas se quisermos mais, há que pagar. A cultura embarca também no marketing mais virulento. Tristemente aprendi que já muito poucos esturricam os miolos a produzir um texto belo ou um produto meritório, útil, esclarecido, para depois o disponibilizar, graciosamente, ao público interessado. Confesso que não estava à espera. E detestei o facto. Imaginei que a máxima de Adriano “compra pão e vinho mas rouba uma flor, tudo o que é belo não é de vender”, ainda fizesse sentido no actual estado de coisas. Mas não...
Ainda há, no entanto, um grupo razoável de adrianos lunáticos que oferecem flores. Eu sou e serei sempre um deles, apesar de as minhas estarem um pouco mais murchas que as do Murcho Desidério…
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