23 de junho de 2007

vem aí o futuro, e eu aqui

(imagem tirada daqui)













Uma das muitas melancolias que me acometem é a percepção de que hei-de morrer sem conhecer nada do que me seria essencial, mas apenas vislumbres translúcidos do que poderá vir a ser o saber do século XXI. Os afortunados que assistirem ao dealbar dos saberes que este século lhes reserva terão um conhecimento do mundo, da vida e de si mesmos nunca antes alcançado.
Resta-me uma consolação, declaradamente pobre, embora: a de que esses sábios do século XXI, para incorporarem todo o conhecimento que os espera, irão esquecer aquele a que eu tive direito durante a segunda metade do século XX.

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