12 de junho de 2007

Um sapo no farol (é pó, Ema!)

Dia de sol na praia da barra,
Inúmero o som lancinante do sal,
A pino um farol sedento de vaga,
Para sul um futuro de fel e de mal.

Um sapo pachorra subiu ao farol.
Olhou de soslaio o país turístico,
Perdido na bruma de um mal bemol
E findou o poema compondo este dístico:

Lá vai o poema lá vai o país.
Cá fica o farol, já vi o que quis.

(E desceu aborrecido)