A Ministra da Educação propõe uma vida académica sem chumbos. Faz basear a sua proposta em dois pilares fundamentais: 1- o chumbo não traz qualquer benefício ao aluno (e eu acrescento: nem sequer tem grande piada); 2- os chumbos custam ao país 600 milhões de euros por ano. Segundo um artigo da Vida Económica, que chegou à blogosfera via “A Educação do Meu Umbigo”, cinco ditos especialistas são confrontados com aquela proposta da Ministra. Rotundamente disseram NÃO, e outro tanto sugere Paulo Guinote, o autor daquele blogue. Todos referem que, num mundo em que se diviniza tão solenemente a avaliação dos professores (e, enfim, | de outros agentes profissionais) não faz sentido acabar com ela em relação aos alunos. Todos estariam, obviamente, à espera que eu viesse corroborar a opinião dos especialistas entrevistados pela VE. Lamento muito, mas não corroboro. Pelo contrário, subscrevo em absoluto a proposta de Isabel Alçada e sustento que aqueles que não querem ver instituída a transição automática de ano não passam de um friso de indivíduos arrogantes e controladores que estão no mundo apenas para lhe trazer aquela infelicidade de que eles próprios sempre sofreram. Quanto a mim, a escola deve, de facto, alijar essa tremenda responsabilidade que é reter alunos. À escola compete ensinar com eficácia e distinguir os alunos entre si, obviamente, numa escala bem longa (como, por exemplo, de 1 a 100 ou 200) mas nunca ditar uma reprovação, a menos que o aluno ou o seu encarregado de educação a determinem. Obviamente, alguém pode vir a chumbar alunos no futuro, mas que isso seja feito a jusante da escola e nunca sob a sua vigência. (Imagem daqui) |
10 de setembro de 2010
uma vida sem chumbos…
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