Não se pode, definitivamente, subestimar a blogosfera.
Por ela jorra diariamente um manancial de informação nunca antes suspeitado, uma torrente da melhor literatura que jamais se escreveu, o pulsar do pensamento mais livre que alguma vez se enunciou.
Contrariamente ao que aconteceu com outros produtos comunicacionais da era electrónica, como os chats, por exemplo, (que rapidamente foram usurpados por estratos sociais culturalmente menos interessantes), o blog parece ter nascido com uma outra ambição, um outro rumo, um outro paradigma, bem mais exigente e refinado.
Com um pouco de optimismo, é possível augurar para o blog um lugar de inusitado relevo na difusão e partilha de convicções livres de embaraços e de constrangimentos. E, sem necessidade de tanto optimismo, já é possível conferir que o blog está a alcançar a quase miragem de chamar de novo os jovens à leitura e, sobretudo, à produção de texto limpo, escorreito, organizado, criativo.
Que viva o blog e quem o entendeu.
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