Rui Cerdeira Branco escreve hoje no Adufe um artigo tão invulgar como perturbador. Trata-se de mais uma visão do Big Brother que as nossas sociedades actuais instauram sistematicamente, como recurso para tentar sobreviver a todos os terrorismos. E são muitos: há os que se escondem nas montanhas da Pérsia, das Arábias ou das Espanhas, e há os que se escondem nas cabeças bem pensantes dos governantes do mundo. Há os grandes terrorismos civilizacionais e os pequenos terrorismos que governos caseiros impõem, quotidianamente, aos seus súbditos, em nome de um terrorismo tão vasto que dificilmente pode ser visto.
Remeto-vos para o texto do Adufe, “Big Brother: Confessa-te, ou Não te Damos um Passaporte” que me pareceu excelente e terrivelmente oportuno, mas não sem antes opinar sobre o Big Brother cá do burgo: não é um monstro mau, mas deve ser vesgo.
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