Este é o país de todos os provincianismos caducos.
A polémica acerca de José Sócrates ser ou não ser engenheiro já ultrapassou uma semana.
O facto de ser engenheiro desculpabiliza-lhe as posições contra os trabalhadores? E o facto de não o ser agrava-lhes a índole? E as posições a favor dos trabalhadores (se alguma vez ele vier a tomá-las) serão perturbadas pelo facto de não o ser? E as posições contra os dominadores financeiros (se um dia as vier a haver) serão divinizadas ou satanizadas (consoante as classes que as comentem) tendo em conta a existência ou inexistência do prefixo do senhor Primeiro Ministro?
Ora façam o favor de ir dar uma volta ao bilhar grande. Não têm um trabalhito com que se entretenham?
Que tal apenas Primeiro-ministro José Sócrates, se querem, à fina força, atribuir-lhe (ou recusar-lhe) um prefixo?
Por que razão teria Sócrates que acumular?
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