O samba em Chico Buarque – “Ela faz cinema”.
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Quando ela chora Não sei se é dos olhos para fora Não sei do que ri Eu não sei se ela agora Está fora de si Ou se é o estilo de uma grande dama Quando me encara e desata os cabelos Não sei se ela está mesmo aqui Quando se joga na minha cama Ela faz cinema Ela faz cinema Ela é a tal Sei que ela pode ser mil Mas não existe outra igual Quando ela mente Não sei se ela deveras sente O que mente para mim Serei eu meramente Mais um personagem efêmero Da sua trama Quando vestida de preto Dá-me um beijo seco Prevejo meu fim | E a cada vez que o perdão Me clama Ela faz cinema Ela faz cinema Ela é demais Talvez nem me queira bem Porém faz um bem que ninguém Me faz Eu não sei Se ela sabe o que fez Quando fez o meu peito Cantar outra vez Quando ela jura Não sei por que Deus ela jura Que tem coração e quando o meu coração Se inflama Ela faz cinema Ela faz cinema Ela é assim Nunca será de ninguém Porém eu não sei viver sem E fim. |
(Imagem daqui)
Nota: Nesta rubrica. tenho vindo a publicar alguns ficheiros de audio. Assumo como legal esta actividade, mais por razões de natureza consuetudinária do que por verdadeiro conhecimento da lei de autores. Qualquer entidade que vislumbre um quadro de ilegalidade neste acto deverá fazer-me saber e a rubrica será de imediato cancelada.
3 comentários:
Saravah, companheiro!!!
Como aquele amigo escreve tão bem "aquilo que a gente sente"! Só por isso, mais mais um bocadito a pena viver!...
Velho João, que bom ver-te VIVO!!!
José Carlos Carvalho
Faço também as minhas palavras,Velho João, que bom ver-te VIVO!!!
Obrigado, companheiros amigos. É bom gostar de Chico Buarque. Irmana os bons, e deixa os maus de fora... :)
Grande abraço.
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