2 de janeiro de 2010

puto chatinho, meu…

pai natal Nunca me tinha apercebido de como é difícil conversar com uma criança sobre os delírios natalícios.

O pai natal é que traz as prendas, sim, mas de onde, com que dinheiro, em que shopping as compra? E se é tão rico como dizem, por que não tem dinheiro para uma simples gillette? E por que desce pela chaminé? Será burro, labrego, maníaco-depressivo? Afinal o pai natal é um hacker ou um infoexcluído? E viaja de rena ou de vespa? Rena come o quê? E quem é que come as renas? Onde diabo se vendem asas de rena? E o menino Jesus não cresce nunca? Com aquela idade, e aquele tamanhinho de que lhe adianta estar nu? E a Nossa Senhora é minha e de quem mais? E por que resulta mais pedir em voz alta do que rezar em voz baixa? Ora, também não sabes nada, já vi tudo…

(Imagem daqui)

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