Terminaram as comemorações dos 90 anos das aparições de Fátima. O blog é o melhor lugar para fazer um comentário sobre aquilo de que nada se sabe. Por isso, vou aqui deixar a minha opinião sobre Fátima. Tenham calma, não vou apresentar uma tese a favor ou contra o que quer que seja. Pertenço ao grupo bronco dos agnósticos, só que eu sou um agnóstico no sentido mais elementar do termo, isto é, sou um perfeito boçal em relação às coisas da doutrina. Vou apenas cingir-me a uma mensagem que Nossa Senhora proferiu, aquando da sua aparição de Agosto. N.S. pediu aos pastorinhos que rezassem muito pela alma dos pecadores. Sem as suas (deles, pastorinhos) orações, os pecadores (que já nesse tempo eram aos milhares) iriam certamente esturricar-se no fogo do Inferno. Se, porém, rezassem copiosamente, os pastorinhos poderiam libertar muitas almas daquele inoportuno churrasco.
Estão a ver? Nossa Senhora, provavelmente sem querer, acabara de introduzir a cunha e o compadrio na própria administração divina. Das suas palavras infere-se, facilmente, que, para nos livrarmos do fogo do Inferno, não é necessário sermos justos, mas termos um amigo que o seja. Qualquer indivíduo pode continuar com a sua vidinha de devassidão e malvadez, desde que possua um ou dois amigos crentes, virtuosos e tementes que resolvam interceder por ele e recomendá-lo às altas esferas do poder divino.
Et voilà…
1 comentário:
muito nem visto
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