E pronto, ontem lá voltámos todos à escola para preencher o retorno. (Enfim, todos não, que a escola agora é só para os velhos). E verificámos que os primeiros colegas que encontrámos estavam mais parecidos com o último dia de Julho do que com o primeiro dia de Setembro. Aparentemente, nenhum raio de sol tinha iluminado aquelas tezes pálidas. É como se não tivesse havido um mês de férias de permeio. Alguns estavam vestidos do mesmo modo que os deixei em Julho, a mesma pasta de lona ruça semi-ensebada, a mesma expressão ausente, o mesmo ar cansado, a mesma curvilínea ostentação dorsal. E já se reinstalara neles o discurso pedagógico, que tão rapidamente substituíra o balnear. E tudo isto no primeiro dia de Setembro! Alguns, mais jovens do que eu, tinham pedido a reforma e referiam-se a isso com olhos luzidios, marejados, Disseram que não aguentavam mais.
E eu, que nunca percebo nada do que se passa ao meu redor, saí dali com um perturbador receio do contágio e vim continuar as férias até a próxima segunda-feira, pelo menos, que ninguém se lembra de começar seja o que for a uma quinta-feira, muito menos uma planificação, um teste diagnóstico, uma reunião de análise de resultados ou qualquer outra cretinice semelhante…
Se houve alguma dessas coisas ontem, ou mesmo hoje? Resposta: Não faço a mínima ideia, nem tenho tenções de saber… bahhhh!
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