29 de junho de 2010

Não resolvo crises, nem sequer as entendo…

crise Uma das poucas certezas que irremediavelmente possuo sobre a actual crise capitalista é a de que houve e há uma intenção em tudo isto. Ninguém conseguiria fazer tanto mal em um sistema, se isso se devesse apenas a circunstâncias de sorte ou azar. Terá, pois, certamente, havido um dedo (ou vários dedos) discando o número exacto que faria desmoronar as relações capital/trabalho de um jeito tão determinado e tão inconveniente para este último.

Se foi o capital que engendrou esta crise (condição de que parece não haver dúvidas), ele não a teria engendrado se ela lhe fosse manifestamente desfavorável, a menos que o capital seja de uma incompetência aflitiva, opção que também já há muito descartei.

Certamente me direis que tal crise também tem os seus side-effects desagradáveis para o capital. Admito isso perfeitamente. Por vezes é preciso provocar um vómito para que nos sintamos melhor depois.

E é assim que o capital vai passar a sentir-se em pouco tempo. Querem apostar?

Entretanto, já terão subjugado o trabalhador até à condição de quase escravatura.

(Imagem daqui)

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