8 de junho de 2010

felga e espreguiçadeiras

espreguiça - Pois é como lhe digo, senhor João. Com esta coisa da crise, o estado descapitalizado, a teta da vaca murcha, resolvi montar um negócio e trabalhar por conta própria. Regressei à terra e tentei rentabilizar os meus 900 m2 de quintal. Isso mesmo, vender tudo o que ele produzisse. Mas como a agricultura cansa e faz calos, deitei-me numa espreguiçadeira, debaixo de um guarda-sol Aki e fiquei à espera que o quintal me desse sustento. Foi aí que tentei vender felga, junça e alcarnache (escalracho, está a ver,) a comunidades panteístas, argumentando que essas pobres ervinhas, tão discriminadas, também são filhas de Deus e, portanto, nossas irmãs. E sabe que mais? Já não há amor fraternal…

(Imagem daqui)

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