Quando algum partido, (sirva como exemplo o BE), por qualquer razão, se recusa a participar numa palhaçada de boas vindas, com beija-mão e muito sebo, a um qualquer salteador de estradas chamado, por exemplo, José Eduardo dos Santos, logo os comensais do partido do governo vêm tonitruar que uma decisão como aquela evidencia uma total falta de sentido de estado.
Pois, porque sentido de estado é a bajulação fedorenta aos falcatrueiros, a ver se cai algum das mãos de quem medra à custa do petróleo, das negociatas e da repressão de um povo que sobrevive com cem paus por dia e morre aos 40 anos de idade.
Na ânsia de denegrir um eventual oponente, o partido do governo deu mais este tiro no próprio pé. Quanto mais lhe valia ter ficado calado. Todos sabemos que sentido de estado não é sinónimo de dignidade. Mas o sentido de estado precisa dela, de vez em quando, que diacho…
(Imagem daqui)
3 comentários:
E vice-versa...
Vê o que o partido do (des)governo fez com o Dalai-Lama!
Ah, pois... que distracção! O Dalai não tem petróleo, nem diamantes, nem sequer um país...
Um abração.
Muito bem visto: "nem sequer um país". Abraço.
Realmente que valores estes arautos da decência democrática defendem?
Trafulhas esta CORJA
abraço João dá-lhes
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