Finalmente entendi a razão por que Durão Barroso concorreu àquele emprego em Bruxelas.
Entendi isso hoje, no telejornal da 3: Barroso aproxima-se da sua cadeira, ladrão de galinha, ar delicodoce, andar macio de malandro panamá, dançando no toró de sapato branco glorioso. A sua assistente, uma inefável mulher, cabelos Berlaymont coiffeurs, decote auspicioso, interrompido por leve tailleur executivo, postada por detrás da cadeira de Durão, leva as delicadas mãos ao elaborado espaldar, e aconchega Durão à enorme távola florescente.
Não me lembro de ter visto Prodi ou Santer ou Delors serem assim mimados! Qual seria o homem, em seu perfeito juízo, que recusaria um emprego destes? (Eu aceitá-lo-ia por dois salários mínimos e um salvo-conduto no Genesia ou no Golden Gate). Claro está, José Manuel declarou que o futuro a Deus pertence, mas que gosta muito do emprego e que adquiriu, entretanto, uma experiência valiosíssima (pelo que não correrá o risco de ser considerado inapto para o lugar).
Disso não sei. Mas o lugar da sua sedutora assistente está, por certo, assegurado. Assim haja justiça neste mundo!
(Imagem tirada daqui)
2 comentários:
eheheheh... bela imagem!
Ah! E depois sou eu quem conhece muito do mundo da moda? Eu estou espantado com os teus conhecimentos!
Vê lá que nem sei o que é isso do Berlaymont...
Abraço.
eheheheheh...pesquisa, amigão, muita pesquisa...eheheheheh
joao de miranda m.
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