“Não me embebedei, não me droguei, se calhar fui sempre velho” - jorge silva melo, ontem, ao I
Currículos à parte, talentos à parte, profissões à parte, estatutos à parte, Jorge Silva Melo é igual a mim. Pelo menos foi isso que, em absoluto, senti ao ler esta deliciosa entrevista onde, ao se escancarar, também escancara muitas das idiossincrasias da geração que nasceu há sessenta anos atrás. Desassombradamente, declara que a sociedade contemporânea tem música a mais e que a música da revolução dos cravos era insuportável. Não há críticos de teatro, mas a cidade de Lisboa é agradável porque ainda tem buracos, imperfeições e pataniscas.
(Imagem daqui)
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