
Não digo que não seja razoável e até mesmo útil as pessoas preocuparem-se com assuntos deste jaez: Que Europa vamos ter? Ressuscitamos a velha? Fabricamos uma nova? Dará para renegociar a nossa dívida? Saímos do Euro? Fechamos as lusas portas e elegemos outro ditador?
Tudo bem, pode ser importante discutir esses assuntos. mas mais importante, muito mais, é saber se o protector solar que nos sobrou do ano passado pode ainda servir este ano. Isto sim, é assunto de inegável utilidade pública. Uma resposta cabal a esta matéria guindar-se-ia aos píncaros da mais absoluta popularidade.
Ora bem, nesta conjuntura, e como tenho um espírito inegavelmente científico, embora sem nunca me afastar do pragmatismo que nos sustenta de pé, fui pesquisar o que se sabia sobre assunto tão premente. E encontrei. Alguém fez um teste a estes protectores velhos que, por serem velhos, se escrevem com "c". (É desolador! Há sempre alguém que já pensou e avançou nas soluções de problemas que só agora me afetam. Jamais tive o direito a uma primícia, fosse de que tipo fosse....)
Portanto, já sabe: se, no próximo verão quiser usar o resto do protector solar deste verão, não se esqueça de comprar um bom protetor solar para o protetor solar.
Serviço público é isto. Estou aqui estou a deitar búzios...
Nem sequer preciso de concordar inteiramente com o que se vem dizendo a propósito da “Epopeia dos Estudantes Portugueses em Espanha”, no dizer do meu estimadíssimo amigo Tony Cravo Roxo. Num plano meramente surrealista, mil porcos num hotel seria absolutamente plausível. Entrariam em vara, claro, certamente comeriam algumas poltronas derrubariam algumas bugigangas, leriam o Animal Farm, desprestigiariam um pouco os mármores e os tapetes. Depois, retirar-se-iam sem pagar, arrotando (enfim, não fizeram o 12º ano). Não escreveriam nada nas paredes, não se queixariam às mamãs porcas.