
Porém, bater numa mulher é mais um acto da irredutível estupidez do género masculino. Vão-me agora dizer que também há mulheres que batem nos homens? Eu sei. Já apanhei delas muito mais do que de outros homens, e sem nunca chegar a entender a razão por que o fizeram. (E estou terrivelmente intrigado por elas já não o fazerem).
Mas essas pujantes e vetustas madonas que batem nos homens não se devem levar a sério. Elas fazem-no com a mesma distraída displicência com que sacodem os tapetes na sacada. Muitas delas nem se apercebem verdadeiramente da diferença.
Mulher é muito mais laboriosa nos actos e nos objectivos, quando se trata de aporrinhar um marido. Com esse intento, utilizam, geralmente, doses de cianeto um pouco além das recomendadas, ou espetam alfinetes nos seus vudus, laboriosa e penelopemente executados. Embora a segunda estratégia possa falhar, a primeira apresenta elevadas probabilidades de dar certo…
Já o homem, não. Irracional e embrutecido, mal lhe dá para desarrincar um plano de qualidade sofrível. O supra-sumo da inteligência a que um homem já se guindou, nesta questão de maltratar a legítima, foi bater-lhe sempre fora de casa. Pelo menos este acto não poderia nunca ser considerado violência "doméstica". (Não compreendo o facto de o juiz, um homem tão culto, não ter entendido a piada. Devia estar, certamente, mal disposto com a notícia de vir a ser funcionário público)
...
[Ah, e já chega de me dizerem que a imagem não tem nada a ver com o texto. Mania…]
4 comentários:
Este teu cianítico texto lembra-me a mulher que disse ao médico.
O que hei-de fazer, Sr. Doutor? O meu psiquiatra disse-me que, quando estivesse com estranhos me devia afastar sempre que eu tivesse gases para expelir.Por isso não entendo o meu marido que não gosta de me ouvir arrotar, para não falar de outras coisas. Então marido não tem obrigações?
Como vês, joão, nem só com cianeto se sacode o marido da sacada.
Umas lambadas bem dadas numa certa caruça gorda e lambuzada e a feder aos gases naturais dos ditos ... não é violência doméstica é domesticada em autodefesa
Caríssimo:
Cá para mim - que sou juiz e até acho que tenho sentido de humor... - a foto está muito bem!
A mensagem é subliminar, mas está lá: as rosas têm espinhos... logo, aquilo foi "prenda" do marido/namorado, para a seviciar...
E toc, como diria Achille Talon.
Tony.
Eheheheeh... sempre atento, sempre atento... Grande abraço.
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